Tathiana Santos Soares1
GT 5 - Novas Perspectivas do Índio no Brasil
RESUMO:
Considerando a emergência da questão das diferenças étnico-raciais no ensino escolar e na formação de professores, nos propomos a discutir alguns aspectos sobre a literatura indígena no Brasil. A referida discussão pauta-se no desejo de ampliar o conhecimento sobre a temática no curso de pedagogia que ainda é pouco discutida. Acreditamos que a ausência da abordagem dessa temática em curso de formação de professores pode dificultar o desenvolvimento de estudos e práticas sobre a História e Cultura indígena nos diferentes níveis da Educação Básica. O conhecimento sobre literatura indígena pode possibilitar a utilização dessa literatura no ensino, principalmente para a desconstrução de estereótipos que ainda existem no espaço escolar, bem como em toda a sociedade. Possibilitando através da escrita, antes como um processo de dominação, agora vista como ferramenta na divulgação de sua história.
Palavras-Chave: Formação de Professores, Literatura indígena, Pedagogia.
ABSTRACT:
Considering the emergence of the issue of ethnic and racial differences in school education and teacher training, we propose to discuss some aspects about Indian literature in Brazil. This discussion is guided in the desire to expand knowledge on the subject in the course of pedagogy that is little discussed. We believe that the absence of this thematic approach ongoing teacher training may hinder the development of studies and practices on indigenous history and culture at all levels of Basic Education. Knowledge about indigenous literature can enable the use of this literature in education, especially for the deconstruction of stereotypes that still exist within the school as well as throughout society. Enabling through writing, rather as a process of domination, now seen as a tool in the dissemination of its history.
Keywords: Teacher Education, Indigenous Literature, Pedagogy.
1 Graduanda do Curso de Pedagogia na Universidade Federal de Sergipe. Atualmente bolsista do Projeto com o Título Formação Docente em EAD: Impactos e Desdobramentos em Sergipe sob a orientação do Professor Doutor Paulo Heimar Souto vinculada a FAPITEC. E-mail: tathysoares_83@hotmail.com.
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Por se tratar de um tema ainda recente no âmbito acadêmico. Este texto apresenta algumas reflexões sobre a temática da literatura indígena. Nosso interesse insurge através das visões estereotipadas dos indígenas que comumente foi e ainda é veiculada no ensino escolar e em outros contextos sociais. Nesse texto, estamos compreendendo a literatura indígena como um dos instrumentos possíveis para evidenciar a imagem do índio que corresponda a complexidade cultural que essa temática envolve. A literatura indígena trata de “um instrumento catalisador de transformações sociais e políticas” (FERREIRA, 2012 p.286).
Trata de uma literatura que possibilite a oportunidade dos povos indígenas transmitir a sua cosmologia de forma que tantos os leitores tenham a oportunidade de compreender melhor esse universo. Para (GEHLEN, 2011, p.93) há na literatura indígena:
[...]uma atitude de afirmação muito forte no texto que nos parece resumir o pensamento do próprio indígena sobre seu papel na sociedade brasileira. Não se trata de assumir a condição de vítima de erros históricos, mas afirmar-se como ser humano com todos os desdobramentos implicados nessa postura.
Na atualidade, observa-se a presença de uma literatura que é produzida pelo próprio indígena possibilitando que se reflita sobre as contribuições dessa literatura para o conhecimento da cultura dos povos indígenas. Para Almeida e Queiroz (2004, p.196):
[...] trata-se, portanto, de um movimento intencionalmente produzido por lideranças, intelectuais e professores indígenas...Sua pertinência para os estudos literários consiste sobretudo em que seu produto principal, “o livro com a cara de índio”, é resultado de um processo de edição.
A literatura indígena emerge no contexto brasileiro em meados da década de 1980 com algumas obras de autoria indígena, que constituíam um espaço voltado para sua própria identidade, em que a cultura, os costumes e as crenças eram abordados na perspectiva indígena, transmitindo histórias que antes eram narradas oralmente pelo e para o seu povo. O domínio da escrita pelos povos de tradição oral possibilitou a socialização dessas narrativas aos indígenas e também aos não índios.
De fato, o movimento político indígena brasileiro da década de 1980, encabeçado em parte por jovens indígenas que tinham sido enviados por suas tribos para estudarem em universidades, possibilitou o surgimento, a partir da década seguinte, de vários escritores indígenas, entre eles Kaka Werá Jecupé, Daniel Munduruku, Graça Graúna e Eliane Potiguara (FERREIRA, 2010, p 201). A Constituição Federal de 1988 garantiu aos índios o direito a uma educação diferenciada e, a partir deste fato, um considerável número de professores indígenas tem se3 dedicado à escrita de diversos materiais, que são utilizados nas escolas indígenas, mas que também estão sendo lidos nas aldeias e fora delas sob uma perspectiva literária. Ainda na Constituição Federal de 1988, Art. 231 afirma-se que: “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários... partindo do direito de ser ele mesmo”. Acreditamos que a literatura é uma das vias possíveis para o atendimento do expresso nesse artigo, pois a literatura possibilita que a organização social, os costumes, a língua, as crenças, as tradições e os direitos originários sejam expressos e socializados entre índios e não índios. “A voz como valor que se encarrega de imprimir no texto o inacabamento e, consequentemente, projetar o conceito de textualidade como manifestação de pluralidade e diversidade cultural” (MACHADO, 1999, p. 65). Portanto, esta literatura é uma nova aliada na luta dos povos indígenas na preservação e difusão de sua cultura.
A criação de escolas indígenas ocorre a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 que no seu art. 78 trata da oferta de educação escolar bilíngue aos povos indígenas, inciso I que tem o objetivo de proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências. No art. 79, parágrafo 2º indica-se para a necessidade de criação de programas com vistas a elaboração e publicação sistemática de material didático específico e diferenciado.
Essa prerrogativa aberta pela LDB 9394/96, respaldou a elaboração de políticas efetivas para a produção de material didático e paradidático que contempla a cultura e a história indígena. Entre outros materiais, a publicação de histórias escritas por autores indígenas, constituiu-se em uma das formas possíveis de transmissão dos saberes e socialização de sua cultura. Diante desses desenvolvimentos existentes nas leis a necessidade de produções, vista a literatura indígena hoje para Gehlen:O fato é que a literatura indígena existe, isso é inconteste; contudo, o espaço ocupado tanto no contexto da academia, quanto nas estantes das livrarias precisa ser ampliado. Prova disso é a escassez de estudos acerca da poética indígena e também o enquadramento dos livros de autores índios na seção de literatura infantil (GEHLEN, 2011, p.83). Pensar em Literatura Indígena é pensar no movimento que a memória realiza para apreender as possibilidades de mover-se num tempo que a nega e que nega os povos que a afirmam. Como é afirmado pelo escritor indígena Daniel Munduruku a escrita é um instrumento contemporâneo e moderno para os índios, pois essa escrita trazida pelos “brancos”, que por muitos anos significou resistência e sofrimentos aos índios, hoje, se torna4 aliada na divulgação da cultura indígena. “Claro está, que a nova realidade literária requer dos leitores a predisposição ao novo e nele perceber a riqueza por tanto tempo ignorada pelo meio escolar e acadêmico” (GEHLEN, 2011, p.89).
Na mesma perspectiva, a escritora indígena potiguar Graça Graúna (2012, p. 268), afirma que: “Ao longo da história da colonização, os povos indígenas vivenciaram a impossibilidade de escrever e expor o seu jeito de ser e de viver em sua própria língua”. Isso nos remete a pensar também sobre o silenciamento da história da cultura indígena na educação escolar brasileira, em que se privilegia a história eurocêntrica em detrimento do conhecimento da história indígena brasileira. Acreditamos que através da literatura infantil indígena é possível socializar os conhecimentos e saberes da cultura de tradição oral através da escrita. “Talvez possamos mesmo afirmar que a literatura indígena escrita é uma tradução dos mitos fundacionais, dos costumes dos diferentes povos que compõem a nação indígena brasileira” (GEHLEN, 2011, p.83).
O registro dos saberes vinculado na narrativa oral também é um elemento que nos permite pensar que o silenciamento imposto a essa cultura encontra formas de dar-se a conhecer. Assim, as crenças, as experiências, os saberes e conhecimentos que por séculos eram apenas transmitidos pela oralidade, encontram na escrita a possibilidade de serem divulgados entre os índios e os não índios. “Os índios, objetos dessa escrita acadêmica, tornam-se sujeitos, graças sobretudo à reintrodução da escola nas suas vidas, agora no contexto mais democrático” (ALMEIDA, QUEIROZ, 2004, p.197). Para o escritor de literatura indígena Daniel Munduruku ele reconheci que diante da legislação já existe uma visão nos programas relacionados as questões indígenas. No fortalecimento da autoria indígena e da identidade, tendo agora o seu espaço na sociedade, procurando assim a criação de uma nova pedagogia para a expressão de uma cultura étnica desses povos. Para Almeida e Queiroz (2004, p.211),
Fazer literatura indígena é uma forma de compartilhar com os parentes e com os não indígenas a nossa história de resistência. A escrita sempre esteve presente no contato entre índios e brancos. Trata-se agora de um processo de recuperação, ou melhor, apropriação de seus meios (ALMEIDA E QUEIROZ, 2004, p. 211).A literatura no Brasil representa os indígenas em suas obras desde os clássicos, O Guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1874), de José de Alencar. Contudo, foram representados como uma imagem estereotipada e irreal, levando em conta também os textos5 jesuítas de Padre José de Anchieta. Nesse sentido a literatura indígena pode desconstruir a imagem que a história oficializada construiu do índio, ou a imagem que a história até hoje não mostrou. E através da escrita associada a essa literatura em que Gehlen diz que: Num contexto em que a escrita possui valor documental e de expressão da verdade, é importante transpor as histórias vivas na oralidade há séculos para o plano escrito, como forma de sair da invisibilidade e ocupar espaço no cenário cultural brasileiro, ainda excludente em relação a manifestações de minorias. (GEHLEN, 2011, p.85).
Assim para sair dessa invisibilidade em que o índio passa, o estereótipo é um dos elementos que devem ser desconstruído na sociedade e nos meios de informação como a escola. De acordo com Bhabha (2005, p. 117) “o estereótipo não é uma simplificação porque é uma falsa representação de uma dada realidade. É uma simplificação porque é uma forma presa, fixa de representação”. Essa forma fixa de representação está muito presente ainda, pois durante muitos tempo predominou no ensino de história e na literatura brasileira. Segundo Almeida (2008, p. 9, 10).
Para sabermos quem somos olhamos para nosso passado, nosso presente, e até mesmo para nossos planos de futuro. A literatura lança para o mundo um novo olhar, um novo posicionamento, uma nova história que faz parte da intrincada teia de pensamentos que nos faz humanos. Contamos histórias que afirmam tradições e culturas, que ensinam sobre o passado e preparam para o futuro, primeiro oralmente, até que a escrita viesse tornar possível a fixação destas histórias em papel.
Ainda segundo a autora, diferentes povos contaram sua história pela literatura, constituindo a cultura desses povos. Entende Almeida (2008), que a narrativa indígena merece ser narrada. A arte indígena, portanto, nesse momento, possibilita conhecer a cultura indígena a partir de suas narrativas. São vozes antes silenciadas que agora constroem espaços para dizer de si e de seu povo. Entre lutas e conquistas, a resistência à escrita esteve e está presente. Primeiramente por se tratar de uma sociedade tradicional, em que a oralidade garantia a transmissão cultural. Outro elemento que contribuiu para a resistência situa-se no sofrimento causado pela imposição de uma prática cultural escrita que não era de sua cultura. Contudo, hoje a escrita passa a ser uma aliada na construção desse novo cenário literário e nas lutas em diversas áreas. Desta forma Graça Graúna afirma que o lugar dessas produções literárias de autoria indígena é um “lugar utópico (de sobrevivência), uma variante do épico tecido pela oralidade; um lugar de confluência de vozes silenciadas e exiladas (escritas) ao longo dos 500 anos de colonização” (GRAÚNA, 2013, p.15).
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A caminhada ainda é longa quando o assunto é literatura indígena no Brasil, o espaço literário está começando a expandir esse tipo de literatura, por se trata ainda de pouco tempo de sua divulgação que emerge em meados da década de 80. Para Silveira e Bonin (2012, p. 324):
O mercado editorial brasileiro, no que se refere à literatura para crianças e jovens, tem publicado cada vez mais obras que refletem aspectos da cultura nacional, buscando, em fontes histórico-culturais diversas, motivos e temas para a renovação de sua produção. Parece-nos que há um longo caminho ainda a ser conquistado, embora se observe um interesse crescente do mercado editorial, principalmente diante das políticas públicas que tem estimulado a emergência de uma literatura protagonizada pelos próprios indígenas. Para Guesse (2011, p.10-19):Configura-se um processo bem complexo de fixação das expressões literárias orais para uma expressão literária escrita, que será editada, publicada e utilizada na formação escolar das crianças da aldeia ou então que será destinada também ao público leitor branco. [...] Observa-se, assim, que a literatura que se oferece às crianças leitoras do século XXI também possui um importante teor pedagógico e que, por meio de narrativas variadas, estas obras ensinam sobre a natureza e sobre os sujeitos que a habitam.
Pensando na perspectiva da prática escolar é importante observar os saberes que a literatura indígena tem a oferecer dentro das escolas, como uma aliada na socialização da cultura indígena. Daniel Munduruku (2004, p. 33) afirma que: As pessoas evitam o preconceito com o conhecimento. Todos excluem menos quando convivem com a diferença. Em tudo que faço ressalto o fato de os povos indígenas serem muito diferentes da maioria da população brasileira, mas que essa diferença precisa ser aprendida para ser respeitada.
Considerando as conquistas constitucionais e suas decorrências, pode-se pensar que este em curso um processo de conquista e de afirmação da literatura indígena. Nos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), que tem a função de referências para o trabalho dos professores em seu material que trabalha a Pluralismo Cultural em sua apresentação afirma que:
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação (1997, p.116).
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Ainda segundo a apresentação do PCN o “grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural”. “Investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade”.
A escola tem um importante desafio na desconstrução da imagem do índio vista em conteúdo do descobrimento do Brasil como o índio nu, com adereços de penas e pinturas que não corresponde a diversidade de povos indígenas que habitam o Brasil. Como indica Bonin, “Aprendemos a identificar os povos indígenas a partir de estereótipo colados aos seus corpos, que não apenas os descrevem, mas produzem e posicionam socialmente (BONIN, 2007, p.157)”.
Essa mesma autora nos alerta para a tradicional organização dos conteúdos, principalmente em história, em que o currículo é organizado de acordo com as datas comemorativas. Essa forma de organização curricular constitui-se como mecanismo “de manutenção de certas versões sobre acontecimentos históricos e, ao mesmo tempo, de interdição de outras narrativas que disputam e entram em confronto com memória oficiais” (BONIN, 2007, p. 23).
A literatura indígena compreende em seu movimento de criação e socialização uma oportunidade de alterar o conhecimento sobre a história do índio dentro das escolas e dos novos conceitos para uma educação voltada à valorização da identidade do povo brasileiro. Para Gehlen “a escola é o instrumento para que os índios possam representar seu universo e a si próprios para além da aldeia”. (GEHLEN, 2011, p.88).
A suposta homogeneidade dessa população necessita ser questionada e a escola é uma das instituições que pode articular no discurso pedagógico a diversidade que compõe a nação. Como indica LUCINI, (1999, p. 139): É preciso destituir a linearidade temporal de seu trono, estruturado a partir da racionalização histórica, cimentada que foi pela ordem homogeneizante, que expulsa o diferente, e o inusitado, produzindo um só jeito de contar e de ouvir, e assim nos captura para a exigência cultural de um só jeito de gostar, de amar, de odiar, de chorar, de rir... É preciso, ainda, que o ensino de História repense as histórias que conta e as que estão por contar, além de pensar como as estamos contando.
Nesse sentido pensamos na evolução de um processo de transformação no processo educativo no que se refere aos povos indígenas. Sendo necessário a inserção da diversidade cultural no processo de reconhecimento do outro, visto que no âmbito escolar ainda se provem de uma visão ainda eurocêntrica em virtude de todo o processo histórico. Através da literatura indígena podemos promover a valorização da pluralidade, tendo como viés de 8 ligação o professor, sendo um mediador que possibilite a quebra dessa educação eurocêntrica ainda existe no âmbito escolar. 9
Referências:
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